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"A amorosidade de que falo, o sonho pelo qual brigo e para cuja realização me preparo permanentemente, exigem em mim, na minha experiência social, outra qualidade: a coragem de lutar ao lado da coragem de AMAR!!!" Paulo Freire

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terça-feira, 1 de maio de 2012

OS 5% QUE FAZEM A DIFERENÇA

Os 5% que fazem a diferença !!! Será que você faz a diferença!!!


"Tínhamos uma aula de Fisiologia na Escola da Medicina logo após a semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades e a excitação era geral.
Um velho professor entrou na sala imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir o silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que a turma correspondeu ? – Que nada. Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou, ignoramos a solicitação continuamente firmes na conversa. Foi aí que o professor perdeu a paciência e deu a bronca que eu já presenciei.
Veja o que ele disse:

-“Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”, disse levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou na sala e o professor continuou.

-“Desde que comecei a lecionar, isso já faz muitos anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada 100 alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume. São medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil. O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que de 100 professores, apenas 5 são aqueles que fazem a diferença; de 100 garçons apenas 5 são excelentes; de 100 motoristas de táxi, apenas 5 são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de 100 pessoas apenas 5 são verdadeiramente especiais. É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo sabendo ter investido nos melhores. Mas infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês sempre poderá escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”.

Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre; afinal quem gosta particularmente de ser classificado como ‘fazendo parte do resto’? Hoje não me lembro muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim aquele professor foi um dos 5% que fez a diferença em minha vida. De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não; só o tempo dirá a que grupo pertencemos.
Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especial em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto.

LITERATURA INFANTIL E POESIA

Um pouco sobre a Literatura Infantil e Poesia.


A literatura surgiu na oralidade muito antes da escrita, a e literatura infantil foi utilizada também para atender a uma demanda de controle da sociedade, de manipulação das massas passando uma ideologia dominadora.

O texto não é apenas um argumento, uma ferramenta para alfabetizar. Mas ao mesmo tempo a literatura é a forma mais natural de se chegar à alfabetização. Daí a necessidade de se usar critérios de seleção do livro literário.

O espaço e o tempo para a literatura na escola devem ser planejados cuidadosamente, com objetivos e estratégias claras. Pois, para gostar de ler o aluno precisa experimentar, entrar em contato com o livro. E caso essa experiência seja traumática, mal planejada ou mesmo considerada como sem importância pelo professor, o aluno não construirá uma relação de prazer com a literatura e não se tornará um adulto leitor. A literatura deve ser apresentada de maneira agradável já que não é uma leitura fácil.

O não acesso ao livro, ao ambiente letrado é uma questão social, de falta não apenas de conhecimento, mas de condições.

É BOM LEMBRAR:

Observações já bem conhecidas no que se refere a ler e contar histórias, mas nem sempre colocadas em prática.

Aproveitar as experiências individuais dos alunos.
Falar dos autores do livro: o escritor e o ilustrador.
Ler diferentes textos sobre o mesmo assunto.
Observar as características dos personagens.
Observar o ambiente e o tempo em que se passa a história.
Prepare o ambiente.
Use objetos e fantasias para concretizar a história para a criança.

Coletânea de Histórias

No texto: A literatura e a formação do professor leitor, de Tânia Piacentini. A autora nos lembra que literatura é uma forma de expressão artística e enfatiza a importância do trabalho com os pais no sentido de estimulá-los a ler, já que a criança imita o que vê nos seu ambiente. Outras questões levantadas foram a relação da escola com a literatura, a interpretação do texto, que deve ir além de apenas identificar sua “moral”, a formação do professor leitor.

Algumas citações que ilustram essas idéias:

“A leitura que une a imensa confraria dos leitores, aquela que é comum e disponível a todos é a leitura literária, pois é na literatura, em suas diferentes formas e desde os mais remotos tempos, que a humanidade tem repertoriado, reunido a sua própria história. Com a mais rica linguagem que foi capaz de criar, a humanidade tem explicado para todos e para cada um as nossas origens, as nossas crenças, os nossos mitos, as nossas alegrias e os nossos sofrimentos.”

“...a leitura começa antes da vida escolar e é influenciada por outras instâncias e personagens, além da biblioteca escolar e do professor. Para ser breve, basta lembrar que criança aprende qualquer coisa imitando o adulto, e a formação do leitor começa pelo exemplo de um pai ou de uma mãe lendo ou contando histórias, de um adulto lendo um jornal, uma revista ou um livro, freqüentando bibliotecas e livrarias, valorizando a cultura escrita. A leitura é também uma questão econômica e política.”

“Na vida escolar, entretanto, os alunos recebem uma dose intensa e concentrada de influência literária, pois é aí que a literatura ganha o status de disciplina e a leitura torna-se obrigatória e, muitas vezes, é imposta. Daí a relevância da relação entre a escola e a literatura. O que eu entendo como respeito à literatura, como uma não mutilação da poesia e da ficção na e pela escola é, primordialmente, a compreensão da especificidade da palavra literária, da literatura como arte.”

“Na preparação do professor para o exercício de seu papel de adulto mediador da leitura, todos devem ser incentivados a discutir suas concepções de leitura, a questionar a função da literatura na escola. Mas, principalmente, todos devem ser instigados e desafiados a ler muito e sempre as obras de ficção e poesia. Quando a literatura faz parte da nossa vida cotidiana, quando a elegemos parceira de nossos mais ricos momentos de lazer, de entretenimento e de aprendizagem, então somos capazes de praticar o paradoxo de uma antiescolarização da leitura no âmbito escolar. Para isso, o professor deve ser um amante da leitura, e, conseqüentemente, um batalhador incansável pela presença de livros e de atividades de leitura na biblioteca da escola e na do seu bairro, na biblioteca da sua cidade. Sem mudanças na mentalidade do professor e na sua prática, a formação de leitores continuará deficiente...”

Talvez o professor não trabalhe com poesia por não ter tido a chance de apreciá-la de se envolver com esse mundo tão encantador. E consequentemente passa a achar que ler por prazer é perda de tempo, e sabemos que o contrário é verdadeiro. Se a criança aprende a gostar de ler, a aprendizagem e o conhecimento serão conseqüência.

Fonte:www.helomartins.com.br

Milho de Pipoca


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.

Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: A dor.

Pode ser fogo de fora: Perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: Pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.

Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras pela vida inteira.

Transforme-se na flor branca, macia e nutritiva. Mude! A escolha só depende de você: Milho para sempre ou pipoca.


Eita cabecinha dura de milho... sofre, sofre, mas não aprende!

Créditos:(Rubem Alves)

ORAÇÃO DO PROFESSOR

SER MÃE 

                                                 Toda mulher é mãe!       

Toda Educadora é mãe.
Mesmo que nunca tenha gerado um filho.
Mesmo que nunca venha a gerá-lo.
Toda mulher é mãe!
Primeiro, da boneca;
Mais tarde, do irmãozinho.
Casada, é mãe do marido
Antes de o ser dos filhos.

Sem filho, será mãe adotiva;
Entregará a alguém os benefícios de seu amor;
Os sobrinhos, os filhos alheios, os alunos,
Uma causa justa.

Quantas mulheres, que a vida não escolheu
Para a maternidade de seus próprios filhos.
Não se tornaram mães de suas próprias mães?
Quantas? Ou do pai? Ou do avô?
A maternidade é irreprimível.
Como uma fonte de água que uma pedra obstruiu,
ela vai brotar adiante.
Na guerra, a mulher é mãe dos feridos,
Mesmo que tenham outra bandeira
E usem outro uniforme.

A maternidade não tem fronteiras,
Não tem cor, não tem preferências.
É das poucas coisas que se bastam a si mesmas.
Tem sua própria devoção: a esperança;
Tem sua própria ideologia: o amor.
Mãe, mater, madre! Toda mulher é mãe!

O ATO DE EDUCAR: CONDIÇÃO PARA EFETIVAÇÃO DE UMA APRENDIZAGEM AFETIVA

O ATO DE EDUCAR: CONDIÇÃO PARA EFETIVAÇÃO DE UMA APRENDIZAGEM AFETIVA

Já é um consenso entre os pensadores da educação, traduzido inclusive na Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, que a educação é um processo de vida e não uma mera preparação para a vida. Sendo assim, há de se ressignificar os processos didáticos, de modo que, através deles, possa a vida fazer parte do cotidiano educativo.

Essa ressignificação passa primeiramente pelos conceitos que se tem a respeito de educação e a quem, ou o quê, ela se destina. Para isso, há de se ter uma visão mais significativa e ampla do mundo em que vivemos, seus conceitos, sua utopia, e o tipo de cidadão que ele (o mundo), precisa para enriquecê-lo, transformá-lo e pensá-lo de forma mais crítica, criativa e amorosa.

Ao se falar em mundo em que vivemos, é preciso também demonstrar: que tipo de mundo é esse. Mundo do trabalho? Mundo político? Mundo intelectual? Mundo Globalizado? 

Não se pode simplesmente determinar que a escola deva formar um cidadão para atuar no mundo do trabalho, ou no mundo político, ou no mundo intelectual. Isso seria no caso, tarefa da educação acadêmica onde os seres humanos vão se especializando até encontrar o caminho a que se pretende atuar. A escola básica, e é a ela a que vamos nos referir, deve pensar numa formação que todos deveriam ter, independente do papel social e econômico que virá a ter no futuro. 

Desse raciocínio é que se vai priorizar os conhecimentos que esses cidadãos vão precisar, e entre eles: O domínio de diferentes linguagens, capacidade de utilização de equipamentos sofisticados, boa comunicação escrita, talento para trabalhar em equipe, iniciativa de tomar decisões e a capacidade de adquirir e processar novas informações.

Essas habilidades para serem de fato desenvolvidas vão desmontar muito daquilo que acreditamos ser uma relação professor - aluno, aluno - professor, metodologia, métodos e técnicas educacionais, objetivos de ensino, currículo, pedagogia e didática. Elementos de todo o processo ensino-aprendizagem.

Percebe-se que durante um bom tempo, mais precisamente a partir da década de 80, pesquisadores em educação, teorizaram muito mais sobre o que deveria ser ensinado, ou como um sujeito aprende, abandonando técnicas e maneiras de se ensinar, como se assim tivessem se distanciando de uma educação bancária, aquela com um fim em si mesma. Com isso, muitos professores foram formados teoricamente, enquanto que na prática "se viraram" em busca de "receitas" que resolvessem questões simples, como alfabetizar, por exemplo. A técnica, ou estratégia em si mesmo realmente não se convence, mas, enquanto um caminho, com objetivos bem claros e definidos, torna-se essencial para aqueles que fazem o educar um exercício crítico, criativo e construtivo.

É claro que sendo o aluno o agente da aprendizagem e o professor aquele orientador/facilitador dessa aprendizagem, é necessário alguns instrumentos que o ajudem facilitar esse processo. Além disso, há de se considerar que não existem dois sujeitos iguais e, portanto, não se aprende do mesmo jeito, ao mesmo tempo, de maneira semelhante. A inteligência é algo que vai se construindo gradualmente pela estimulação e o desafio. Desafio este que depende de uma seqüência lógica, psicológica, ou seja, continuidade. Sendo assim, o professor deve adaptar sua ação a essas realidades tão diferenciadas, ou seja, tratar diferentes, de maneiras diferentes, dando oportunidades iguais para a aprendizagem.

Além disso, temos o que se chama de Motivação, que é aquilo que faz com que queiramos aprender ou saber algo. Sem essa motivação, é impossível que se convença alguém a mudar um comportamento, uma postura, ou adquirir um novo conhecimento. O professor neste caso tem um papel fundamental, já que ele pode proporcionar em suas aulas situações motivadoras, relacionando aos conhecimentos que seus alunos já possuem, e/ou através de diferentes estratégias sistêmicas, seqüenciais e combinatórias.

Se não contamos ainda com suficiente conhecimento de teoria e pesquisa para saber quais são as características pessoais que mais influem sobre a aprendizagem e de que maneira o fazem; na verdade temos pistas, o primeiro passo é considerar primeiro que, estamos lidando com pessoas, pessoas que nada mais são que um conjunto de diferentes aspectos intrínsecos e extrínsecos a ela e que lhe dão características próprias e singulares, com uma forte carga de conteúdo emocional, ou seja, afetividade. Sendo assim, ao se perguntar como ensinar, caso já se tenha definido o que ensinar, respondo: escute o seu coração. Coloque amor nos seus atos educativos, tempere os conteúdos com carinho, e proponha situações onde todos se sintam felizes.

Educar para o deleite, para a felicidade, deveria ser o objetivo número um de todas as propostas curriculares e planejamentos de ensino. Educar é uma atitude séria, comprometida, mas pode (e deve) também ser prazerosa, para todas as partes, professores e alunos. E mais, embora não desconsidere todos os fatores internos e externos desse processo, a forte carga de compromisso, vai depender primeiramente daquele que escolheu a docência como profissão e, portanto, objetivo de vida.

BIBLIOGRAFIA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 18 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

VEIGA, Ilma A (org). Técnicas de Ensino: Por que não? São Paulo: Papirus, 1991.
 
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Categorias: FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS

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