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"A amorosidade de que falo, o sonho pelo qual brigo e para cuja realização me preparo permanentemente, exigem em mim, na minha experiência social, outra qualidade: a coragem de lutar ao lado da coragem de AMAR!!!" Paulo Freire

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DEUS NUNCA ERRA

DEUS, O REI E O SÚDITO Há muito tempo, num reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre o lembrava dessa verdade. - Meu Rei, não desanime... Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!!! Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este: - E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O Servo respondeu: - Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é Bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca Erra!!! O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que o mesmo fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez pôr uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois se sabia que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o Rei já estava diante do altar, o Sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso: - Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso!! Falta-lhe um dedo!! E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, mandou libertar seu súdito e pediu que o mesmo viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: - Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão Bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu? O servo sorriu e disse: - Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!!!

O que bloqueou Joãozinho?

O QUE BLOQUEOU JOÃOZINHO? “Joãozinho era um menino pequeno, mas já sabia fazer muitas coisas. Aprendera algumas coisas com o pai, outras com a mãe e ainda outras com amigos e muitas outras aprendera sozinho, tentando no fundo do pátio de sua casa, no seu quarto, na copa de sua árvore preferida... Ele estava muito entusiasmado, pois iria iniciar mais uma nova aventura: IR PARA A ESCOLA! Chegando à escola, ele a achou enorme. Com sua sacola pendurada sobre o ombro, ele olhava tudo com assombro e curiosidade (o que lhe era muito peculiar). “Puxa, quanta coisa farei aí!”, pensava Joãozinho. Certo dia sua professora anunciou: --- Hoje vamos fazer um desenho! Joãozinho vibrou. Ele adorava desenhar. Sabia fazer um monte de coisas. Apressadamente, pegou seus lápis de cor para começar. Porém, para surpresa sua, a professora impediu que ele começasse, pois ela nem havia dito o quê e nem como deveriam fazer. --- Muito bem, disse a professora. Agora que todos têm a folha na mesa, e todos sentaram direitinho, podemos começar. Vamos desenhar uma árvore! Joãozinho se entusiasmou novamente. Pois ele sabia desenhar árvores. Ele sempre desenhava as árvores que havia em sua casa. “Vou desenhar o meu pé de cinamomo. Ele está cheinho de flores...Ah! vou desenhar a casinha que eu construí na árvore...”, ia pensando o Joãozinho. Mas novamente foi interrompido. --- Prestem atenção! Olhem bem para esta árvore que a professora desenhou. Observem as cores...De que cor é o tronco? E a copa? Joãozinho olhou para a árvore da professora. Até que era bonitinha, mas achava que as suas eram bem mais bonitas. Calado, pegou o lápis e desenhou a árvore da professora: tronco marrom e copa verde. Num outro dia, a professora anunciou que teriam uma surpresa! O que seria? A professora apresentou para as crianças uma barra de argila e anunciou: --- Hoje vocês vão modelar! Joãozinho adorou a idéia, pois gostava e sabia modelar. Perto de sua casa havia um riacho e no barranco tinha muito barro preto. Ele e seus irmãos faziam coisas lindas com aquele barro. Amassando entusiasmado o seu pedaço de argila, Joãozinho ia pensando no que ia inventar. Mas o entusiasmo durou pouco. A professora falou: --- Vamos fazer um cinzeiro para presentear o papai. Olhem para o cinzeiro que eu trouxe. Hoje vamos modelá-lo e, noutro dia, o pintaremos. O papai de vocês vai adorar. Vai ficar lindo!... Joãozinho, muito calado, começou a modelar o seu cinzeiro. Não gostou do cinzeiro, e o pior, o seu pai nem fumava! Que graça teria? Joãozinho que antes adorava seus desenhos, suas modelagens, suas histórias, de inventar teatro, mudou muito. Já não se entusiasmava mais frente às “surpresas” apresentadas pela professora. Fazia tudo. Aprendeu a esperar e a fazer as coisas iguais às da professora. E tirava boas notas. Aconteceu que a família de Joãozinho mudou de cidade e o menino teve que ir para outra escola. A nova professora contava histórias e solicitava para que todos a ajudassem a contar ou dramatizar a história. Joãozinho só respondia o que lhe perguntavam. Após a história a professora falou: --- Vamos desenhar o que mais gostamos da história? Que bom, pensou Joãozinho, e ficou esperando que a professora dissesse o que deveriam desenhar mesmo. Mas a professora não disse. Ela ficava andando pela sala e conversando com todos. Chegando perto de Joãozinho e, vendo que ele ainda não havia começado, perguntou: --- Você não quer desenhar? --- Sim, senhora, mas o que devo fazer? --- Aquilo que você quiser. Você é que sabe do que mais gostou da história. E, se não gostou de nada, pode fazer o que quiser. --- Mas o que devo fazer?... Que cor devo usar? --- Assim como você achar que fica melhor. O dono do desenho é você. Todos têm um jeito de ver as coisas. Que graça teria se todo mundo fizesse tudo igual?... Joãozinho voltou-se para sua folha e começou o “seu” desenho... “Uma árvore de tronco marrom e uma copa verde...” (autor desconhecido) Postado por Noêmia A. Lourenço às 16:49 Marcadores: APRENDIZAGEM, REFLEXÃO, REUNIÃO DE PROFESSORES

Alfabetização sem receita

ALFABETIZAÇÃO SEM RECEITA Pegue uma criança de seis anos, ou mais, no estado em que estiver suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existem muitas coisas escritas para olhar e examinar. Servem jornais velhos, revistas, embalagens, propaganda eleitoral, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo que estiver entulhando os armários da escola e de sua casa. Convide a criança para brincar de ler, adivinhando o que está escrito: você vai descobrir que ela já sabe muitas coisas. Converse com a criança, troque ideias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam e não gostam. Escrevam no quadro algumas das coisas que foram ditas e leia para ela. Peça a criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas lojas, no ônibus, nas ruas, na televisão. Escrevam algumas destas coisas no quadro e leia para elas. Deixe as crianças cortarem letras, palavras e frases dos jornais velhos e não esqueça de mandá-los limpar o chão depois para não criar problemas na escola. Todos os dias leiam em voz alta para a criança alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação. Mostre para a criança alguns tipos de coisas escritas que talvez ela não conheça: um catálogo de telefone, um dicionário, um telegrama, uma carta, um bilhete, um livro de receita da cozinha. Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar ao colega. Não se apavore se a criança estiver comendo letras: até hoje não houve caso de indigestão alfabética. Acalme a diretora e a supervisora se elas ficarem alarmadas. Invente sua própria cartilha. Use sua imaginação e sua capacidade de observação para ensinar a ler. Leia e estude você também. P.S. Se não gostar desse processo, aplique a receita de alfabetização (próxima postagem) (texto apresentado no seminário - Avaliação do Rendimento Escolar - Palestra da Profª Jussara Hoffmann) Postado por Noêmia A. Lourenço às 16:03 Marcadores: REFLEXÃO, REUNIÃO DE PROFESSORES
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