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"A amorosidade de que falo, o sonho pelo qual brigo e para cuja realização me preparo permanentemente, exigem em mim, na minha experiência social, outra qualidade: a coragem de lutar ao lado da coragem de AMAR!!!" Paulo Freire

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

LINDA HISTÓRIA PARA TRABALHAR VALORES

Linda história para trabalhar valores com as crianças Sugestão literária Com esta história o professor poderá montar uma proposta para trabalhar valores. No site: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9515 tem sugestão de aula. Neste blog você também encontra muitas outras sugestões para trabalhar valores com a turma. COMO NASCEU A ALEGRIA (Rubem Alves) Você pode não acreditar, mas é verdade: muitos anos atrás a terra era um jardim maravilhoso. É que os anjos, ajudados pelos elefantes, regavam tudo, com regadores cheios de água que eles tiravam das nuvens. Esta era a sua primeira tarefa, todo dia. Se esquecessem, todas as plantas morreriam, secas, estorricadas... Para que isso não acontecesse, Deus chamou o galo e lhe disse: - Galo, logo que o sol aparecer, bem cedinho, trate de cantar bem alto para que os anjos e os elefantes acordem... E é por isto que, ainda hoje, os galos cantam de manhã... Flores havia aos milhares. Todas eram lindas. Mas, infelizmente, todas elas eram igualmente vaidosas e cada uma pensava ser a mais bela. E, exibindo as suas pétalas, umas para as outras, elas se perguntavam, sem parar: - Não sou a mais linda de todas? Até pareciam a madrasta da Branca de Neve. Por causa da vaidade, nenhuma delas ouvia o que as outras diziam e nem percebiam que todas eram igualmente belas. Por isso, todas ficavam sem resposta. E eram, assim, belas e infelizes. No meio de tanta beleza infeliz, entretanto, certo dia uma coisa inesperada aconteceu. Uma florinha, que estava crescendo dentro de um botão, e que deveria ser igualmente bela e infeliz, cortou uma de suas pétalas num espinho, ao nascer. A florinha nem ligou e vivia muito feliz com sua pétala partida. Ela não doía. Era uma pétala macia. Era amiga. Até que ela começou a notar que as outras flores a olhavam com olhos espantados. E percebeu, então, que era diferente. - Por que é que as outras flores me olham assim, papai, com tanto espanto, olhos tão fixos na minha pétala...? - Por que será? Que é que você acha?, perguntou o pai. Na verdade, ele bem sabia de tudo. Mas ele não queria dizer. Queria que a florinha tivesse coragem para olhar para as vaidosas e amar a sua pétala. - Acho que é porque eu sou meio esquisita..., a florinha respondeu. E ela foi ficando triste, triste... Não por causa da sua pétala rachada, mas por causa dos olhos das outras flores. - Já estou cansada de explicar. Eu nasci assim... Mas elas perguntam, perguntam, perguntam... Até que ela chorou. Coisa que nunca tinha acontecido com as flores belas e infelizes. A terra levou um susto quando sentiu o pingo de uma lágrima quente, porque as outras flores não choravam. E ela chamou a árvore e lhe contou baixinho: - A florinha está chorando. E a terra chorou também. A árvore chamou os pássaros e lhes contou o que estava acontecendo. E, enquanto falava, foi murchando, esticando seus galhos num longo lamento, e continua a chorar até hoje, à beira dos rios e dos lagos, aquela árvore triste que tem o nome de chorão. E das pontas dos seus galhos correram as lágrimas que se transformaram num fiozinho de água... Os pássaros voaram até as nuvens. - Nuvens, a florinha está chorando. E choraram lágrimas que se transformaram em pingos de chuva... As nuvens choraram também, juntando-se aos pássaros numa chuva enorme, choro do céu. As lágrimas das nuvens molharam as camisolas dos anjinhos que brincavam no céu macio. E quiseram saber o que estava acontecendo. E quando souberam que a florinha estava chorando, choraram também... E Deus, que era uma flor, começou a chorar também. E a sua dor foi tão grande que, devagarinho, como se fosse espinho, ela foi cortando uma de suas pétalas. E Deus ficou tal e qual a florinha. E aquele choro todo, da terra, das árvores, dos pássaros, dos anjos, de Deus, virou chuva, como nunca havia caído. O sol, sempre amigo e brincalhão, não agüentou ver tanta tristeza. Chorou também. E a sua boca triste virou o arco-íris... E as chuvas viraram rios e os rios viraram mares. Nos rios nasceram peixes pequenos. Nos mares apareceram os peixes grandes. A florinha abriu os olhos e se espantou com todo aquele reboliço. Nunca pensou que fosse tão querida. E a sua tristeza foi virando, lá dentro, uma espécie de cócega no coração, e sua boca se entortou para cima, num riso gostoso... E foi então que aconteceu o milagre. As flores belas e infelizes não tinham perfume, porque nunca riam. Quando a florinha sorriu, pela primeira vez, o perfume bom da flor apareceu. O perfume é o sorriso da flor. E o perfume foi chamando bichos e mais bichos... Vieram as abelhas... Vieram os beija-flores... Vieram as borboletas... Vieram as crianças. Um a um, beijaram a única flor perfumada, a flor que sabia sorrir. E sentiram, pela primeira vez, que a florinha, lá dentro do seu sorriso, era doce, virava mel... Esta é a estória do nascimento da alegria. De como a tristeza saiu do choro, do choro surgiu o riso e o riso virou perfume. A florinha não se esqueceu de sua pétala partida. Só que, deste dia em diante, ela não mais sofria ao olhar para ela, mas a agradava, como boa amiga. Quanto aos regadores dos anjos, nunca mais foram usados. De vez em quando, olhando para as nuvens, a gente vê um deles, guardado lá dentro, já velho e coberto de teias de aranha... Enquanto a florinha de pétala partida estiver neste mundo, a chuva continuará a cair e o brinquedo de roda em volta do seu sorriso e do seu perfume não terá fim... Fonte: http://www.maricell.com.br/poemas4/comonasceuaalegria.htm

DINÂMICA MARAVILHOSA

Dinâmica: O REI E O CONGRESSO DAS CORES Procedimentos: Inicie a proposta distribuindo flores de papel das cores citadas no texto, amarela, azul, verde escura, branca, rosa e verde clara. Então, comece a leitura do texto, sendo que os participantes que estiverem com as flores das cores citadas irão fazendo os gestos descritos. No término, pode-se fazer uma reflexão com o grupo sobre o que sentiram durante a dinâmica e qual a sua mensagem principal. Certa vez, num reino encantado, num dia muito especial comemorado no reino, o rei convocou todas as cores para um grande congresso. Queridos e queridas... Neste dia especial, vocês estão sendo convocados para um grande congresso. Venham todos, pois o tema deste congresso é muito importante: A vida, os dons e os talentos que temos a maravilha de sermos diferentes e complementares. Tendo ouvido o discurso de abertura, todas as cores se acenaram e sentaram e com suas características e tonalidades próprias se acomodaram, enquanto aguardavam ansiosas pelo primeiro conferencista. Eis que o congresso se inicia... o AMARELO foi o primeiro a falar, e com todo o respeito, foi logo dizendo que viver era saber distribuir apertos de mãos a todos que encontrava, pois a discriminação era um grande mal social e todas as cores concordaram (as cores AMARELAS saem dando apertos de mão no grupo). O AZUL se levantou dizendo que em sua opinião, viver era saber sorrir em qualquer situação, era cultivar bom humor, a alegria, e saiu distribuindo sorrisos a todos os que encontrava (AZUIS saem distribuindo sorrisos). Não demorou muito e o VERDE ESCURO se levantou, pronunciando solenemente: Minhas amigas e meus amigos, o sentido da vida está na esperança, que faz abraçar as pessoas, desejando a elas todo o bem com o simples gesto de bem querer, sem hipocrisia, sem formalidades e inimizades (VERDES ESCUROS saem distribuindo abraços). Cheio de charme surgiu o BRANCO, dizendo que sem sombra de dúvida, os olhos são o espelho da alma e que o mais importante era saber e ensinar a olha o outro com ternura, pelo que foi vivamente aplaudido (todos aplaudem o BRANCO e saem olhando as pessoas com ternura). Muito tímida e discreta chegou à cor ROSA que ousando falar em público, afirmou que em sua opinião viver e dar sentido a vida era ouvir o outro, por isso saiu logo falando bem baixinho: minha amiga, meu amigo, eu quero escutar você (as cores ROSAS saem falando baixinho para as outras cores: eu quero escutar você). Eis que o VERDE CLARO todo faceiro, que já não agüentava mais ficar quieto, pois sempre queria falar sem ser a sua vez, finalmente pode dizer categórico e empolgado: ora amigos e amigas o mais importante da nossa vida e na nossa cultura de hoje, é ser amigo, é perdoar, ensinar e exclamar a todo instante, em palavras e em gestos de carinho (os VERDES CLAROS saem fazendo carinho no rosto do grupo). De repente, um vento forte, muito forte soprou, soprou tanto que as cores já estavam perdendo o brilho. Todas morreriam se não tivessem se unido num grande círculo, cores fracas, cores fortes, cores comuns, cores exóticas, cores de todo tipo, unidas para resistirem aquele vento repentino, que logo iria embora (todas se unem). E o vento se foi (todos se soltam) e o perigo passou... que alegria (acenam as cores). Então o rei, muito amoroso, em tom solene, aproveita o momento para encerrar o congresso e pedindo atenção ao público, proclama: Amigos, amigos, aperto de mão, o sorriso, o carinho, tudo isso é muito importante e faz um conjunto de talentos que forma uma linda AQUARELA em nosso reino. Porém nenhum de nós seria importante se não soubesse olhar e valorizar a vida, o ser e a cor do outro. Nossas diferenças nos fazem mais belos, mais belas, nosso conjunto nos torna invencíveis. Sejam felizes, queridas cores, e não se esqueçam, é no conjunto que as cores se tornam belas. E aquele reino, desde aquele dia, foi o mais colorido de todos os reinos.

RUBEM ALVES

PARÁBOLA DE RUBEM ALVES Era uma vez uma menina que tinha como seu melhor amigo, um Pássaro Encantado. Ele era encantado por duas razões: Primeiro porque ele não vivia em gaiolas. Vivia solto. Vinha quando queria. Vinha porque amava. Segundo, porque sempre que voltava suas penas tinham cores diferentes, as cores dos lugares por onde tinha voado. Certa vez voltou com penas imaculadamente brancas, e ele contou estórias de montanhas cobertas de neve. Outra vez suas penas estavam vermelhas, e ele contou estórias de desertos incendiados pelo sol. Era grande a felicidade quando estavam juntos. Mas sempre chegava o momento quando o pássaro dizia: "Tenho de partir." A menina chorava e implorava: "Por favor, não va, fico tão triste. Terei saudades e vou chorar..." "Eu também terei saudades", dizia o pássaro. "Eu também vou chorar. Mas vou lhe contar um segredo: eu só sou encantado por causa da saudade que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for não haverá saudade. E eu deixarei de ser o Pássaro Encantado e você deixará de me amar." E partia. A menina, sozinha, chorava. E foi numa noite de saudade que ela teve a idéia: "Se o Passaro não puder partir, ele ficará. Se ele ficar, seremos felizes para sempre. E para ele não partir basta que eu o prenda numa gaiola." Assim aconteceu. A menina comprou uma gaiola de prata, a mais linda. Quando o pássaro voltou eles se abraçaram, ele contou estórias e adormeceu. A menina, aproveitando-se do seu sono, engaiolou-o. Quando o pássaro acordou ele deu um grito de dor. "Ah! Menina...que é isso que você fez? Quebrou-se o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das estórias. Sem a saudade o amor irá embora..." A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isso que aconteceu. Caíram suas plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar. Também a menina se entristeceu. Não era aquele o pássaro que ela amava. E de noite chorava pensando naquilo que havia feito com seu amigo... Até que não mais agüentou. Abriu a porta da gaiola. "Pode ir, Pássaro", ela disse." Volte quando você quiser..." "Obrigado, menina", disse o Pássaro." Irei e voltarei quando ficar encantado de novo. E você sabe: ficarei encantado de novo quando a saudade voltar dentro de mim e dentro de você!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DEUS NUNCA ERRA

DEUS, O REI E O SÚDITO Há muito tempo, num reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre o lembrava dessa verdade. - Meu Rei, não desanime... Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!!! Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este: - E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O Servo respondeu: - Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é Bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca Erra!!! O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que o mesmo fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez pôr uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois se sabia que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o Rei já estava diante do altar, o Sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso: - Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso!! Falta-lhe um dedo!! E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, mandou libertar seu súdito e pediu que o mesmo viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: - Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão Bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu? O servo sorriu e disse: - Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!!!

O que bloqueou Joãozinho?

O QUE BLOQUEOU JOÃOZINHO? “Joãozinho era um menino pequeno, mas já sabia fazer muitas coisas. Aprendera algumas coisas com o pai, outras com a mãe e ainda outras com amigos e muitas outras aprendera sozinho, tentando no fundo do pátio de sua casa, no seu quarto, na copa de sua árvore preferida... Ele estava muito entusiasmado, pois iria iniciar mais uma nova aventura: IR PARA A ESCOLA! Chegando à escola, ele a achou enorme. Com sua sacola pendurada sobre o ombro, ele olhava tudo com assombro e curiosidade (o que lhe era muito peculiar). “Puxa, quanta coisa farei aí!”, pensava Joãozinho. Certo dia sua professora anunciou: --- Hoje vamos fazer um desenho! Joãozinho vibrou. Ele adorava desenhar. Sabia fazer um monte de coisas. Apressadamente, pegou seus lápis de cor para começar. Porém, para surpresa sua, a professora impediu que ele começasse, pois ela nem havia dito o quê e nem como deveriam fazer. --- Muito bem, disse a professora. Agora que todos têm a folha na mesa, e todos sentaram direitinho, podemos começar. Vamos desenhar uma árvore! Joãozinho se entusiasmou novamente. Pois ele sabia desenhar árvores. Ele sempre desenhava as árvores que havia em sua casa. “Vou desenhar o meu pé de cinamomo. Ele está cheinho de flores...Ah! vou desenhar a casinha que eu construí na árvore...”, ia pensando o Joãozinho. Mas novamente foi interrompido. --- Prestem atenção! Olhem bem para esta árvore que a professora desenhou. Observem as cores...De que cor é o tronco? E a copa? Joãozinho olhou para a árvore da professora. Até que era bonitinha, mas achava que as suas eram bem mais bonitas. Calado, pegou o lápis e desenhou a árvore da professora: tronco marrom e copa verde. Num outro dia, a professora anunciou que teriam uma surpresa! O que seria? A professora apresentou para as crianças uma barra de argila e anunciou: --- Hoje vocês vão modelar! Joãozinho adorou a idéia, pois gostava e sabia modelar. Perto de sua casa havia um riacho e no barranco tinha muito barro preto. Ele e seus irmãos faziam coisas lindas com aquele barro. Amassando entusiasmado o seu pedaço de argila, Joãozinho ia pensando no que ia inventar. Mas o entusiasmo durou pouco. A professora falou: --- Vamos fazer um cinzeiro para presentear o papai. Olhem para o cinzeiro que eu trouxe. Hoje vamos modelá-lo e, noutro dia, o pintaremos. O papai de vocês vai adorar. Vai ficar lindo!... Joãozinho, muito calado, começou a modelar o seu cinzeiro. Não gostou do cinzeiro, e o pior, o seu pai nem fumava! Que graça teria? Joãozinho que antes adorava seus desenhos, suas modelagens, suas histórias, de inventar teatro, mudou muito. Já não se entusiasmava mais frente às “surpresas” apresentadas pela professora. Fazia tudo. Aprendeu a esperar e a fazer as coisas iguais às da professora. E tirava boas notas. Aconteceu que a família de Joãozinho mudou de cidade e o menino teve que ir para outra escola. A nova professora contava histórias e solicitava para que todos a ajudassem a contar ou dramatizar a história. Joãozinho só respondia o que lhe perguntavam. Após a história a professora falou: --- Vamos desenhar o que mais gostamos da história? Que bom, pensou Joãozinho, e ficou esperando que a professora dissesse o que deveriam desenhar mesmo. Mas a professora não disse. Ela ficava andando pela sala e conversando com todos. Chegando perto de Joãozinho e, vendo que ele ainda não havia começado, perguntou: --- Você não quer desenhar? --- Sim, senhora, mas o que devo fazer? --- Aquilo que você quiser. Você é que sabe do que mais gostou da história. E, se não gostou de nada, pode fazer o que quiser. --- Mas o que devo fazer?... Que cor devo usar? --- Assim como você achar que fica melhor. O dono do desenho é você. Todos têm um jeito de ver as coisas. Que graça teria se todo mundo fizesse tudo igual?... Joãozinho voltou-se para sua folha e começou o “seu” desenho... “Uma árvore de tronco marrom e uma copa verde...” (autor desconhecido) Postado por Noêmia A. Lourenço às 16:49 Marcadores: APRENDIZAGEM, REFLEXÃO, REUNIÃO DE PROFESSORES

Alfabetização sem receita

ALFABETIZAÇÃO SEM RECEITA Pegue uma criança de seis anos, ou mais, no estado em que estiver suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existem muitas coisas escritas para olhar e examinar. Servem jornais velhos, revistas, embalagens, propaganda eleitoral, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo que estiver entulhando os armários da escola e de sua casa. Convide a criança para brincar de ler, adivinhando o que está escrito: você vai descobrir que ela já sabe muitas coisas. Converse com a criança, troque ideias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam e não gostam. Escrevam no quadro algumas das coisas que foram ditas e leia para ela. Peça a criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas lojas, no ônibus, nas ruas, na televisão. Escrevam algumas destas coisas no quadro e leia para elas. Deixe as crianças cortarem letras, palavras e frases dos jornais velhos e não esqueça de mandá-los limpar o chão depois para não criar problemas na escola. Todos os dias leiam em voz alta para a criança alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação. Mostre para a criança alguns tipos de coisas escritas que talvez ela não conheça: um catálogo de telefone, um dicionário, um telegrama, uma carta, um bilhete, um livro de receita da cozinha. Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar ao colega. Não se apavore se a criança estiver comendo letras: até hoje não houve caso de indigestão alfabética. Acalme a diretora e a supervisora se elas ficarem alarmadas. Invente sua própria cartilha. Use sua imaginação e sua capacidade de observação para ensinar a ler. Leia e estude você também. P.S. Se não gostar desse processo, aplique a receita de alfabetização (próxima postagem) (texto apresentado no seminário - Avaliação do Rendimento Escolar - Palestra da Profª Jussara Hoffmann) Postado por Noêmia A. Lourenço às 16:03 Marcadores: REFLEXÃO, REUNIÃO DE PROFESSORES

sábado, 18 de agosto de 2012

O CASO DO ESPELHO

Trabalhando com textos em sala de aula Objetivo: Trabalhar a auto-crítica com alunos em vários níveis, levando-os a se perceberem como parte que influencia a sociedade com o que são. Dinâmica: Antes de trabalhar esse texto, poderá ser aplicada a Dinâmica do Espelho. Que consiste em distribuir espelhos para os participantes e pedir que por um momento analisem sua imagem e se questionem sobre qual a imagem eles transmitem para a sociedade (amigos, família, escola etc.) – positiva ou negativa. Boas ações, comportamento etc. Após um momento de discussão, introduzir o seguinte texto. O caso do Espelho Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata. Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos: - Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui? - Isso é um espelho - explicou o dono da loja. - Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai. Os olhos do homem ficaram molhados. - O senhor... conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante. O dono da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira. - É não! - respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito? O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho. Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira. A mulher ficou só olhando. No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando. - Ah, meu Deus! — gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu! - Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida. - Que foi isso, mulher? - Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato? - Que retrato? - perguntou o marido, surpreso. - Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira! O homem não estava entendendo nada. - Mas aquilo é o retrato do meu pai! Indignada, a mulher colocou as mãos no peito: - Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa? A discussão fervia feito água na chaleira. - Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido. A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa. - Que é isso, menina? - Aquele cafajeste arranjou outra! - Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada. - Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher! A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato. Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada. - Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje! E completou, feliz, abraçando a filha: - Fica tranqüila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova! (Versão de conto popular de origem chinesa, por Ricardo Azevedo). "O mundo é um grande espelho. Ele reflete de volta o que você é. Se você é carinhoso, se você é bondoso, se você é prestativo, o mundo se mostrará carinhoso, bondoso e prestativo para você. O mundo é o que você é". Thomas Dreier

PRODUÇÃO DE TEXTO

Para trabalhar com esse eixo lingüístico em sua sala de aula, você deve refletir primeiramente as questões abaixo: • Quais habilidades preciso desenvolver em meus alunos para que eles possam escrever um texto? • Qual é a minha contribuição enquanto professor para desenvolver a capacidade de produzir textos em meus alunos? • Como direciono o antes, o durante e o depois quando trabalho a produção de textos com meus alunos? • O trabalho de revisão de textos em sala de aula está possibilitando o aprendizado para futuros textos? • Os critérios de correção estão possibilitando que meus alunos reflitam sobre a escrita? • Quais alternativas estou trabalhando para que os alunos encontrem estratégias que irão possibilitar o aperfeiçoamento de sua criação? O trabalho com produção de textos tem como finalidade formar escritores competentes e capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes. O conhecimento a respeito de questões dessa natureza tem impli¬cações radicais na didática da alfabetização. A principal delas é que não se deve ensinar a escrever por meio de práticas centradas apenas na codificação de sons em letras. Ao contrário, é preciso oferecer aos alunos inúmeras oportunidades de aprenderem a escrever em condições seme¬lhantes às que caracterizam a escrita fora da escola. É preciso que se coloquem as questões centrais da produção desde o início: como escre¬ver, considerando, ao mesmo tempo, o que pretendem dizer e a quem o texto se destina - afinal, a eficácia da escrita se caracteriza pela aproxi¬mação máxima entre a intenção de dizer, o que efetivamente se escreve e a interpretação de quem lê. É preciso que aprendam os aspectos notacionais da escrita (o princípio alfabético e as restrições ortográficas) no interior de um processo de aprendizagem dos usos da linguagem es¬crita. É disso que se está falando quando se diz que é preciso “aprender a escrever, escrevendo”. Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a quem se propõe produzi-Ia, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever. (Mesmo que seu objetivo seja que o aluno escreva para você ler/corrigir – sem a intenção de comunicação - é bom que criemos situações idealizadas para o aluno escrever e que ele veja objetivo na sua escrita. Vamos sempre lembrar que a escrita tem a função de comunicar e vamos incutir isso em nossos alunos para que eles não pensem que devem escrever só para a professora corrigir seus erros). Sendo assim, o tratamento que se dá à escrita na escola não pode inibir os alunos ou afastá-los do que se pretende; ao contrário, é preciso aproximá-los, principalmente quando são iniciados “oficialmente” no mundo da escrita por meio da alfabetização. Afinal, esse é o início de um caminho que deverão trilhar para se transforma¬rem em cidadãos da cultura escrita. Se o objetivo é formar cidadãos capazes de utilizar a escrita com eficácia,que tenham condições de assumir a palavra - também por escrito – para produzir textos adequados, é preciso organizar o trabalho educativo para que experimentem e aprendam isso na escola. É necessário, portanto,ensinar os alunos a lidar tanto com a escrita da língua- os aspectos notacionais relacionados ao sistema alfabético e às restrições ortográficas- como com a linguagem escrita - os aspectos discursivos relacionados à linguagem que se usa para escrever). Para tanto é preciso que, tão logo o aluno chegue à escola, seja solicitado a produzir seus próprios textos, mesmo que não saiba grafá-los, a escrever como lhe for possível, mesmo que não o faça convencionalmente. Quando se analisam as principais dificuldades de redação nos dife¬rentes níveis de escolaridade, freqüentemente se encontram narrações que “não contam histórias”, cartas que não parecem cartas, textos expositivos que não expõem idéias, textos argumentativos que não de¬fendem nenhum ponto de vista. Além disso, e apesar de todas as corre¬ções feitas pelo professor, encontram-se também enormes dificuldades no que diz respeito à segmentação do texto em frases, ao agrupamento dessas em parágrafos e à correção ortográfica. Uma das prováveis razões dessas dificuldades para redigir pode ser o fato de a escola colocar a ava¬liação como objetivo da escrita. Compreendida como um complexo processo comunicativo e cognitivo, como atividade discursiva, a prática de produção de textos pre¬cisa realizar-se num espaço em que sejam consideradas as funções e o funcionamento da escrita, bem como as condições nas quais é produzida: para que, para quem, onde e como se escreve. Formar escritores competentes supõe, portanto, uma prática con¬tinuada de produção de textos na sala de aula, situações de produção de uma grande variedade de textos de fato e uma aproximação das condições de produção às circunstâncias nas quais se produzem esses textos. Diferentes objetivos exigem diferentes gêneros e estes, por sua vez, têm suas formas características que precisam ser aprendidas. TRATAMENTO DIDÁTICO Abaixo, estão relacionados alguns procedimentos didáticos para implementar uma prática continuada de produção de textos na escola: • oferecer textos escritos impressos de boa qua¬lidade, por meio da leitura (quando os alunos ainda não lêem com independência, isso se torna possível mediante leituras de textos realizadas pelo professor, o que precisa, também, ser uma prática continuada e freqüen¬te); São esses textos que podem se converter em referências de escrita para os alunos; • solicitar aos alunos que produzam textos mui¬to antes de saberem grafá-los. Ditar para o professor, para um colega que já saiba escre¬ver é uma forma de viabilizar isso. Quando ainda não se sabe escrever, ouvir alguém lendo o texto que produziu é uma experiência importante; • propor situações de produção de textos, em pequenos grupos, nas quais os alunos com¬partilhem as atividades, embora realizando di¬ferentes tarefas: produzir propriamente, grafar e revisar.

Lenda da Páscoa

Lenda da Páscoa Perto da casa do Menino Jesus havia uma palmeira, nela um passarinho fizera seu ninho e pusera 3 (três) ovinhos. Todos os dias o menino Jesus, sentado na soleira da porta, olhava feliz a avezinha. Uma bela manhã, Jesus acordou ouvindo o passarinho piar aflito. Que seria? Aproveitando um descuido do passarinho, a raposa viera e levara os ovinhos. O Menino Jesus ficou triste e começou a chorar. Nisto passou um gato, viu Jesus chorando e perguntou: - Por que choras Jesus? - Tiraram os ovos do passarinho! - Miau, miau, nada posso fazer ! E lá se foi... Abanando a cauda, chegou um cachorrinho au...au...au... - Por que choras, Jesus? - Levaram os ovinhos do pobre passarinho! - Au, Au, que pena - e foi embora... Então, aos pulinhos, com as orelhas muito compridas, apareceu o coelhinho. Parou e perguntou: - Por que choras, meu Jesus? - Levaram os ovinhos do pobre passarinho! O coelhinho abaixou uma orelha e disse: - Não chores mais, vou procurar os ovinhos! E pulando desapareceu. Foi logo bater na casa da raposa que apareceu furiosa: - Que queres? Os ovos? Meus filhos já comeram e bateu a porta. O coelhinho abaixou as orelhas muito triste. Nisto teve uma idéia. Visitou 3 passarinhos seus amigos e pediu a cada um, um ovinho para o menino Jesus não chorar mais. Muito contente, arrumou os ovos num cestinho e levou-os ao Menino Jesus , que logo enxugou as lágrimas e exclamou: - Só tu, coelhinho, tiveste pena de mim e do passarinho! Pois de agora em diante como recompensa, levarás lindos ovinhos às criancinhas boas e bem comportadas e farás isso todos os anos quando chegar a Páscoa. E foi assim, que o coelhinho ficou encarregado de distribuir ovos às crianças de todo mundo.

História de Joãozinho

O QUE BLOQUEOU JOÃOZINHO? “Joãozinho era um menino pequeno, mas já sabia fazer muitas coisas. Aprendera algumas coisas com o pai, outras com a mãe e ainda outras com amigos e muitas outras aprendera sozinho, tentando no fundo do pátio de sua casa, no seu quarto, na copa de sua árvore preferida... Ele estava muito entusiasmado, pois iria iniciar mais uma nova aventura: IR PARA A ESCOLA! Chegando à escola, ele a achou enorme. Com sua sacola pendurada sobre o ombro, ele olhava tudo com assombro e curiosidade (o que lhe era muito peculiar). “Puxa, quanta coisa farei aí!”, pensava Joãozinho. Certo dia sua professora anunciou: --- Hoje vamos fazer um desenho! Joãozinho vibrou. Ele adorava desenhar. Sabia fazer um monte de coisas. Apressadamente, pegou seus lápis de cor para começar. Porém, para surpresa sua, a professora impediu que ele começasse, pois ela nem havia dito o quê e nem como deveriam fazer. --- Muito bem, disse a professora. Agora que todos têm a folha na mesa, e todos sentaram direitinho, podemos começar. Vamos desenhar uma árvore! Joãozinho se entusiasmou novamente. Pois ele sabia desenhar árvores. Ele sempre desenhava as árvores que havia em sua casa. “Vou desenhar o meu pé de cinamomo. Ele está cheinho de flores...Ah! vou desenhar a casinha que eu construí na árvore...”, ia pensando o Joãozinho. Mas novamente foi interrompido. --- Prestem atenção! Olhem bem para esta árvore que a professora desenhou. Observem as cores...De que cor é o tronco? E a copa? Joãozinho olhou para a árvore da professora. Até que era bonitinha, mas achava que as suas eram bem mais bonitas. Calado, pegou o lápis e desenhou a árvore da professora: tronco marrom e copa verde. Num outro dia, a professora anunciou que teriam uma surpresa! O que seria? A professora apresentou para as crianças uma barra de argila e anunciou: --- Hoje vocês vão modelar! Joãozinho adorou a idéia, pois gostava e sabia modelar. Perto de sua casa havia um riacho e no barranco tinha muito barro preto. Ele e seus irmãos faziam coisas lindas com aquele barro. Amassando entusiasmado o seu pedaço de argila, Joãozinho ia pensando no que ia inventar. Mas o entusiasmo durou pouco. A professora falou: --- Vamos fazer um cinzeiro para presentear o papai. Olhem para o cinzeiro que eu trouxe. Hoje vamos modelá-lo e, noutro dia, o pintaremos. O papai de vocês vai adorar. Vai ficar lindo!... Joãozinho, muito calado, começou a modelar o seu cinzeiro. Não gostou do cinzeiro, e o pior, o seu pai nem fumava! Que graça teria? Joãozinho que antes adorava seus desenhos, suas modelagens, suas histórias, de inventar teatro, mudou muito. Já não se entusiasmava mais frente às “surpresas” apresentadas pela professora. Fazia tudo. Aprendeu a esperar e a fazer as coisas iguais às da professora. E tirava boas notas. Aconteceu que a família de Joãozinho mudou de cidade e o menino teve que ir para outra escola. A nova professora contava histórias e solicitava para que todos a ajudassem a contar ou dramatizar a história. Joãozinho só respondia o que lhe perguntavam. Após a história a professora falou: --- Vamos desenhar o que mais gostamos da história? Que bom, pensou Joãozinho, e ficou esperando que a professora dissesse o que deveriam desenhar mesmo. Mas a professora não disse. Ela ficava andando pela sala e conversando com todos. Chegando perto de Joãozinho e, vendo que ele ainda não havia começado, perguntou: --- Você não quer desenhar? --- Sim, senhora, mas o que devo fazer? --- Aquilo que você quiser. Você é que sabe do que mais gostou da história. E, se não gostou de nada, pode fazer o que quiser. --- Mas o que devo fazer?... Que cor devo usar? --- Assim como você achar que fica melhor. O dono do desenho é você. Todos têm um jeito de ver as coisas. Que graça teria se todo mundo fizesse tudo igual?... Joãozinho voltou-se para sua folha e começou o “seu” desenho... “Uma árvore de tronco marrom e uma copa verde...” (autor desconhecido) Postado por Noêmia A. Lourenço às 16:49 Marcadores: APRENDIZAGEM, REFLEXÃO, REUNIÃO DE PROFESSORES

Estimulante pedagógico

Mensagem para reunião pedagógica: Estimulante Pedagógico. ESTIMULANTE PEDAGÓGICO Leia com atenção antes de usar. Composição: Os comprimidos contém todas as virtudes que formam o Estimulante Pedagógico: amor, humildade, criatividade, sinceridade, alegria, inspiração, energia, visão, garra, paixão, persistência, dedicação, integração e estudo. Informação ao Paciente: Por todas as experiências pelas quais passamos e por tudo o que temos estudado e comprovado, não há dúvida de que o Estimulante Pedagógico é o remédio ideal para qualquer tipo de crise. Para que o tratamento atinja seus objetivos é indispensável dedicação total de corpo e espírito para quem quer curar a causa e não o sintoma da doença. Destina-se a quem está disposto a sofrer uma transformação íntima e jamais se arrepender disso. Indicações: Ao paciente que demonstrar de imediato apatia, desinteresse, pessimismo, falta de motivação, baixa de auto-estima, descontrole emocional, recomendado especialmente para pessoas que desistiram de sonhar ou para as que desistiram de si próprias. Contra-indicações: Nem a mais avançada ciência é capaz de apontar uma contra-indicação para o amor, a positividade e a energia. Precauções: Mantenha este medicamento ao alcance de todas as pessoas para que possam ser contagiadas. Mantenha também ao alcance de todas as crianças. Não há prazo de validade, pode ser utilizado por toda a vida e sem o conhecimento do seu médico. Posologia e modo de usar: Adultos: - 1 drágea por dia ao acordar ou se preferir tomar todas as drágeas em dose única. O resultado será surpreendente. Crianças – o tratamento deverá ser iniciado com muito amor. Tomando uma dose por dia com muito sorriso e muito carinho. Estímulo constante aos seus sonhos e criatividade também fazem parte do tratamento.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SUGESTÕES DE PRODUÇÕES TEXTUAIS

Atividades de produção de texto para as séries iniciais

Produção de texto com sequencia lógica dos fatos e desfecho alternativo.

Sugestão de produção de texto com desenvolvimento alternativo
.
Produção de texto com sequência lógica dos fatos.
Trabalhando com conservação e preservação ambiental;

Produção de texto com sequência lógica dos e fatos e desfecho alternativo de acordo com o autor.

Produção de texto com sequencia lógica dos fatos e desfecho alternativo de acordo com a visão do autor.

Completar frases com palavras de acordo com as gravuras. Indicado para o 1º ano.
Produção de parágrafos, partindo de hábitos e atitudes.


Sequencia lógica dos fatos.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Interpretação de hipóteses de escrita

Você sabe interpretar as hipóteses de escrita de seus alunos?



Identificar corretamente as hipóteses de escrita dos alunos é fundamental para um bom planejamento das atividades e para a formação de grupos produtivos.
Acesse o link abaixo e avalie se você está interpretando corretamente as hipóteses de escrita dos seus alunos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Enfeite para festa junina


Festa Junina: Modelo de Enfeite de Mesa


Que tal reciclar garrafas Pet para fazer lindos enfeites para festa junina da sua escola? Veja como é bem simples de fazer esse modelo de enfeite no formato de uma espiga de milho. Ele pode ser utilizado também para decorar festa de aniversário com o tem junino. Acompanhe o passo a passo:

Materiais: Garrafa pet, papel de seda amarelo, EVA verde, tecido chita, caneta permanente preta e cola quente.

1. Lave a garrafa pet e retire o rótulo. Pegue o papel de seda amarelo e recorte vários pedaços de tamanho variado. Coloque esses pedacinhos de papel na garrafa até encher ela completamente.

2. Transfira o molde da folha para o EVA verde e cole na garrafa pet com cola quente.

3. Recorte no tecido (chita) um quadrado de 30x30cm e com um cordão de sisal ou fita amare-o na garrafa pet.

4. Com a caneta permanente preta faça os detalhes da espiga de milho. Na boca da garrafa amarre um pedacinho de chita e coloque lacinho e florzinhas para enfeitar.


Queria ser

Queria ser uma rosa: Para perfumar todo jardim, Queria ser uma fragrância: Para marcar cada momento inesquecível, Queria ser a chuva: Para molhar a terra seca, Queria ser o sol: Para aquecer as manhãs frias, Queria ser o frio: Para provocar nas pessoas a vontade de estar bem coladinhos, Queria ser um peixinho: Para respirar debaixo d’água, Queria ser o cupido: Para juntar os corações apaixonados, Queria ser um passarinho: Para acordar as pessoas de manhã com meu lindo cântico, Queria ser o amor: Para sentir a emoção que ele provoca, Sei que não posso ser nenhuma dessas coisas, mas sou eternamente grata por Deus criar cada uma delas do jeitinho que são.
Enviado por Aline Cristina Soares

quinta-feira, 7 de junho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

ENTENDENDO A SÍNDROME DE DOWN

Encontrei esta matéria em um blog super interessante sobre a Síndrome de Down *** http://sindromedownpuc.blogspot.com *** ******************************************
O QUE É Um acidente genético que se expressa na concepção. O Down tem um cromossomo extra: chama-se trissomia 21. Isso provoca no organismo um excesso de 329 genes por célula
GRADAÇÕES DA SÍNDROME AO NASCER Não existem. Ou o bebê é Down ou não é. Seu desenvolvimento intelectual e motor vai depender da herança genética dos pais, do estímulo precoce e de sua aceitação na família, em casa, na escola e na sociedade. Nenhum bebê é igual ao outro, seja Down ou não.
CAUSA Não existe uma causa. Mas a idade da mulher aumenta geometricamente as chances de ter um filho Down. Mães de 24 anos têm um filho Down para cada 1.752 nascidos vivos. Com 42 anos, essa relação é 56 vezes maior: 1 Down para 33 nascidos vivos. A média mundial é de 1 Down para cada 600 nascidos vivos Conseqüências Em diferentes momentos da vida, risco mais alto de doença cardíaca, deficiência visual, tônus muscular menor. Um terço dos fetos não chega a nascer. Um terço, ao nascer, não tem problema cardíaco, apenas características físicas como os olhos puxados, a boca um pouco menor. Os restantes nascem com cardiopatia congênita.Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca

UM POUQUINHO DA PRÁTICA QUE TIVE (...Já trabalhei com alunos portadores da Síndrome de Down por duas vezes. Da primeira vez era um aluno de 2 anos e meio na Educação Infantil e quase não existia diferença de desenvolvimento entre ele e as demais crianças. Já da 2ª vez, eu estava em uma sala de alfabetização onde as crianças tinham por volta de 8 - 9 anos e o desenvolvimento cognitivo de meu aluno com Síndrome de Down era referente a mais ou menos uma criança de 4 anos dita normal.Nesta 2ª vez foi mais difícil para conseguir manter a atenção dele e conseguir avanços na aprendizagem. Muitas vezes me senti meio que perdida e até mesmo criticada por "colegas" e familiares.Porém nenhuma crítica ou elogio era capaz de me fazer desistir ou desanimar com o desenvolvimento de meu aluno. Aos trancos e barrancos, ele saiu da fase de rabiscação e avançou conseguindo nomear seus desenhos e figurar imagens um pouco mais elaboradas.Sobre a escrita - no início do ano ele não usava letras para representar seu nome, mas sim alguns pequenos símbolos como círculos e riscos sequenciados. Durante o trabalho daquele ano ele aperfeiçoou a escrita das letras de seu nome, mesmo que ainda não os escrevesse de maneira convencional.Nas contagens era interessante - pois em músicas e jogos (pic esconde / dado / trilha) ele sempre se empolgava e realizava a contagem às vezes de maneira convencional ou vezes não. Mas, se eu fosse fazer atividades com ele no caderno, ele se negava muito e se chateava "pra valer", mas mesmo assim eu insistia. Pois ele era muito esperto e sempre tentava me convencer do que queria dizendo: "Tia você é muito Linda" - "Me dá um beijo" e outras palavras muito carinhosas...O que me impulsionou neste trabalho foi o fato de acreditar que meu aluno podia aprender aquilo que eu ensinava de acordo com as habilidades e competências dele e que ele não precisava saber igual ao outro, mas sim, precisava conhecer pelo menos um pouco daquilo tudo que eu ensinava para sala. Sempre respeitei todos meus alunos, sendo brava e sendo acolhedora quando havia necessidade.Agradeço muito a Deus por todos os alunos que já tive e ainda mais por ter tido essas crianças em minha vida. Elas foram aprendizagens verdadeiras... daquelas que não esquecemos jamais.
PROFESSORES - ACREDITEM EM SEUS ALUNOS E CRIEM COM ELES UMA CUMPLICIDADE CAPAZ DE VENCER TODOS OS OBSTÁCULOS QUE SURGIREM DURANTE O ANO!!! EM SALA SOMOS UM SÓ E A CAMINHADA SE FAZ DE ACORDO COM O RITMO DE TODOS OS MEMBROS DE CADA TURMA.
NORMAL É SERMOS TODOS DIFERENTES!!!

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terça-feira, 5 de junho de 2012

Comportamentos observáveis no transtorno de atenção por hiperatividade


DESATENÇÃO

Para poder falar de desatenção , seis ou mais dos seguintes sintomas devem haver persistido durante pelo menos seis meses:
* Fracassa com frequência em prestar atenção aos detalhes ou comete erros por descuido numa tarefa escolar, no trabalho ou outras atividades.
* Frequentemente tem dificuldade para manter a atenção nas tarefas ou no desenvolvimentos de atividades lúdicas.
* Com frequência não parece escutar o que está sendo dito a ela.
* Frequentemente não cumpre instruções e fracassa ao realizar suas tarefas.
* Muitas vezes evita ou desagradam-lhe muito as tarefas escolares ou domésticas que exigem esforço mental continuado.
* Com frequência perde coisas necessárias para tarefas e atividades.
* Frequentemente se distrai com estímulos irrelevantes.
* Muitas vezes é esquecidoe/ou descuidado nas suas atividades diárias.

HIPERATIVIDADE

* Levanta-se da cadeira na sala de aula ou em outras ocasiões nas quais se espera que permaneça sentada.
* Com frequência corre ou ecala excessivamente em situações inapropriadas.
Frequentemente tem dificuldade para brincar ou conectar-se com tranquilidade em atividades recreativas.
* Muitas veses " está em movimento" ou costuma agir como se tivesse um motor.
* Fala excessivamente.

IMPULSIVIDADE

* Com frequência respone abruptamente a perguntas antes de escutá-las de forma completa.
* Tem dificuldade para esperar em fila ou aguardar sua vez em jogos ou situações grupais.
* Frequentemente interrompe ou se intromete nas atividades dos outros.

Fonte: Livro - Dificuldades de Aprendizagem/ Editora Grupo Cultural

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Estratégias na sala de aula para crianças com problemas de atenção


Antes de começar esta postagem gostaria de dar os devidos créditos. O livro Dificuldades de Aprendizagem da editora Grupo Cultural é um excelente instrumento de trabalho para nós educadores. Tenho destacado aqui no blog os assuntos que acho mais relevantes ao cotidiano escolar, com o intuito de colaborar com os colegas e espero que estejam gostando.
Um beijinho carinhoso e aproveitem!

Seguem as estratégias:

* Sentar a criança numa área silenciosa.

* Sentar a criança perto de alguém que seja um bom modelo a seguir.

* Sentar a criança próxima de um colega que possa apoiá-la na aprendizagem.

* Orientar a atenção da criança na tarefa que será iniciada. É importante ajudá-la a descobrir e selecionar a informação mais importante, organizá-la e sistematizá-la.

* É necessário dar a ela regras consistentes sobre o que deve fazer; as instruções devem ser parceladas.Em alguns casos é conveniente enumerar as instruções para que seja mais fácil para segui-las.

* As rotinas de trabalho devem ser claras.

* Não é conveniente fazer atividades com limites de tempo. Isto pode favorecer condutas impulsivas.

* Permitir um tempo extra para completar seus trabalhos.

* Encurtar períodos de trabalho de modo a coincidirem com os seus períodos de atenção.

* Dividir os trabalhos que lhes sejam dados em partes menores do modo que elas possam completá-lo.

* Dar assistência à criança para que ela se coloque metas a curto prazo.

* Entregar os trabalhos um de cada vez.

* Exigir delas menos respostas corretas que do restante da turma.

* Reduzir a quantidade de deveres de casa.

* Dar instruções tanto orais com escritas.

* Dar instruções claras e concisas.

* Tentar envolver a criança na apresentação dos temas.

* Estabelecer sinais secretos entre a criança e o professor para poder fazê-lo notar quando está começando a se distrair.

* É importante que estas crianças estejam em ambientes de trabalho motivantes, com tarefas que sejam significativas para elas.

Estratégias na sala de aula para crianças impulsivas


* Tentar ignorar comportamentos inapropriados menores.

* Incrementar a imediata correlação entre prêmios e consequências.

* Quando não se comporta adequadamente na sala de aula, recomenda-se que se dê um tempo para meditar sobre o que fez (time out).

* Aconselha-se supervisão nos recreios e horários livres.

* Tentar evitar críticas e "sermões". É preferível chamar-lhe a tenção de uma forma prudente e calma quando ela não tiver se comportado corretamente.

* Reforçar seu comportamento positivo com cumprimentos, reconhecimento, etc.

* Sentá-la próximo a professora ou de algum colega que possa ser visto como umlíder positivo.

* Firmar um "contrato de comportamento positivo" com ela, incluindo aquelas condutas que estão ao seu alcance.

* Motivá-la quando consegue reprimir um impulso, por exemplo, na sala de aula, quando consegue levantar a mão para responder ao invés de responder impulsivamente.

Áreas de dificuldade que podem interferir no desempenho em Matemática


As seguintes áreas podem interferir no desempenho em matemática:

* Habilidades Espaciais: crianças que têm dificuldades em relações espaciais , distâncias, relações de tamanho e para formar sequências.

* Perseverança: crianças que tem dificuldades de passar mentalmente de uma tarefa para outra, por exemplo, o desempenho em problemas que exigem múltiplas operações.

* Linguagem: os estudantes podem ter dificuldade para compreender alguns termos matemáticos como primeiro, último, seguinte etc. Apresentam dificuldades em compreender o enunciado de um problema.

* Raciocínio abstrato: estudantes que têm dificuldade de compreender conceitos abstratos e requerem material concreto ou situaçoes reais para compreender.

* Memória: estudantes que têm difiucldade de relembrar informações que lhe foram apresentadas. Exigem mais repetições.

* Processamento perceptivo: estudantes que apresentam dificuldades na leitura e na escrita de quantidades, na realização de operações e em alguns casos na resolução de problemas.

* Problemas emocionais: as crianças com interferências emocionais têm mais dificuldades em matemática que outras crianças, pois esta aprendizagem requer persistência e concentração.

Características das dificuldades de percepção auditiva


* Tem dificuldade para distinguir entre sons.
* Volta a cabeça na direção do professor para ouvir melhor.
* Observa o rosto e lábios do professor atentamente.
* Frequentemente diz: Hã?
* Tem dificuldade para seguir instruções ou compreender as explicações dadas ao grupo.

* Não presta atenção às histórias lidas em voz alta e discussões.
* Tem dificuldade para seguir instruções orais.
* Pede repetidamente para que as instruções sejam repetidas.
* Prefere olhar as imagens dos livros a ler.
* Tem dificuldade para compreender uma gravação.
* Não soletra ou aprende foneticamente; depende da memória visual.
* Prefere interagir com os colegas por meio deesportes ao invés de conversando.
* Tem dificuldade para distinguir as palavras.
* Distrai-se facilmente com os sons de fundo.
* Tem qualidade receptiva nobre.
* Repete as orações dirigidas a ela.

Fonte: Dificuldades da aprendizagem - Detecção e estratégias de ajuda - Grupo Cultural

Características de uma criança com dificuldades de percepção visual


* Perde-se na leitura ou quando copia.
* Não gosta de olhar livros com imagens.
* Não nota coisas novas na sala de aula ou o que está a mais ou faltando numa imagem.
* Não vê detalhes.
* Equivoca-se em tarefas de agrupamento.
* Evita brincadeiras visuais.
* Depende dos adultos nas situações sociais e visoespaciais como passear pela sala de aula ou no colégio.

* Constantemente busca a ajuda do professor, dos seus pais e dos seus colegas nas tarefas visuais.
* Estas crianças, muitas vezes, substituem sua inadequação no processo de destreza visual com o tato.
* Tem dificuldade para distinguir entre formas, letras ou palavras.
* Usualmente inverte letras.
* Não são atraídas por desenhos, livros e filmes.
* Tem dificuldade de copiar da lousa ou de um livro.
* Pode apresentar os olhos avermelhados, alcrimejantes ou incômodos.
* Trabalha devagar.
* Tem vocabulário visual pobre.

Fonte: Dificuldades da aprendizagem - Detecção e estratégias de ajuda. - Grupo Cultural

Definição de dificuldades na aprendizagem


Encontrei algumas definições, a partir de diferentes pontos de vista, que contribuem na compreensão dos transtornos na aprendizagem.

" De acordo com a definição atual de transtornos específicos da aprendizagem(TEA), estes implicam um rendimento na área acadêmica abaixo do esperado para a idade, o nível intelectual e o nível educativo, cujas manifestações se estendem para as outras áreas da vida somente naqueles aspectos que requerem a leitura, a escrita ou cálculo; o que deixa e fora deste diagnóstico o atraso mental, os transtornos de linguagem e os déficits sensoriais primários que afetam de forma global a vida cotidiana".


" O termo transtornos de aprendizagens descreve um transtorno neurobiológico pelo qual o cérebro humano funciona ou é estruturado de maneira diferente. Estas diferenças interferem na capacidade de pensar ou recordar. Os transtornos da aprendizagem podem afetar a habilidade da pessoa para falar, escutar, ler, escrever, soletrar, raciocinar, recordar, organizar a informação ou aprender a matemática".

" Um transtorno da aprendizagem é um impedimento psicológico ou neurológico para a linguagem oral e escrita ou para as outras condutas preceituais cognitivas ou motoras. O impedimento: * manifesta-se por meio de discrepâncias entre as condutas específicas e suas execuções. * não é devido principalmente a atraso mental, problemas emocionais ou falta de oportunidades de aprender".

Formas diferentes de trabalhar com seus alunos.

Encontrei em uma edição da Revista Nova Escola algumas sugestões de trabalho, achei interesse. São elas:

TRABALHO INDIVIDUAL
  • Quando a atividade requer mais tempo para ser realizada;
  • Se o professor quer que o aluno evolua em uma capacidade fazendo uma atividade mais direcionada ao seu grau de aprendizagem específico;
  • Quando a atividade serve apenas para avaliar o grau de aprendizagem daquele aluno;
TRABALHO EM DUPLA
  • Se é necessário aliar dois conhecimentos distintos para uma atividade, pode-se juntar alunos que possuam cada um deles;
  • Pode-se explorar as variações de níveis de aprendizagem para que os alunos evoluam juntos;
  • Quando as questões de gênero ou sociais geram atritos, o trabalho em dupla ajuda alunos diferentes a se relacionarem para chegar a uma resposta comum;
TRABALHO EM TRIO
  • Estimula o aluno a ter firmeza para eventualmente insistir em seu ponto de vista, contra argumentando com os colegas;
  • Um estudante fraco se aproxima de outro que sabe mais com a ajuda de um intermediário;
  • Na Educação Infantil, atividades com crianças de várias idades ganham com essa diferença de maturidade;



TRABALHO EM GRUPO
  • Quando a temática é abrangente, ele vale para que os alunos aprendam de forma mais complexa a dividir tarefas;
  • Pode-se exigir mais da capacidade argumentativa, já que o professor consegue montar grupos com os alunos que tenham raciocínios bem diferentes;
  • Temas complexos e polêmicos se desenvolvem melhor quando o debate é ampliado;

Brasil – Governo Federal – Ministério da Educação

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A tecnologia eletrônica aplicada a alunos com dificuldade de aprendizagem



02/12/2009

Autor e Coautor(es)

Evanir Maria Trindade imagem do usuário
PASSO FUNDO - RS ESC EST ENSINO MEDIO ANNA LUISA FERRAO TEIXEIRA
Rose Miriam Pellens da Silva

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
A informática e os recursos tecnológicos exercem um fascínio sobre as pessoas e, de modo especial, atraem as crianças que se sentem encantadas ao interagir com a enorme gama de possibilidades desse universo educativo, cujas ferramentas propiciam e favorecem a aprendizagem de forma prazerosa e significativa.

Através do uso dessas ferramentas de apoio, buscar-se-á fortalecer conceitos, ampliar conhecimentos e construir saberes necessários à vida cidadã, envolvendo alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, de forma interativa, lúdica e construtiva. Esses alunos têm, desse modo, uma atividade atrativa que os leva a assimilar o que antes não conseguiam, a aprender de um modo natural, quase sem perceber que estão direcionados ao aprendizado, interligando a oralidade, a escrita e a leitura. Tal é o objetivo desta aula.
Duração das atividades
Dois encontros semanais de 1 hora cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Noções de leitura e escrita.
Estratégias e recursos da aula
Estas aulas deverão ser realizadas no laboratório de informática da escola, haja vista a necessidade do uso dos computadores e também pelo fato dos alunos trocarem de ambiente, o que pode favorecer a assimilação do conhecimento. 
      Primeiro encontro:
No primeiro encontro os alunos poderão usar o programa Paint, do Office, para fazer as seguintes atividades;
- Realizar um ditado, a fim de o professor perceber os níveis de alfabetização em que os alunos se encontram.
- Após, irá motivá-los a desenhar livremente as imagens contidas em seus pensamentos e que se relacionam às palavras escritas por eles no ditado, de forma que darão um sentido às letras, usando a sua imaginação e criatividade.
- Em seguida, realizarão uma atividade onde devem escrever palavras significativas para eles próprios, por exemplo, poderão escrever seus nomes e nomes de pessoas importantes: pai, mãe, irmãos, etc.; também poderão escrever os nomes de seus animaizinhos de estimação.
- No final da aula o professor deverá fazer uma avaliação das atividades realizadas, para estimar quantos alunos estão alfabéticos, silábicos e pré-silábicos.
     Segundo encontro:
Nesse dia serão trabalhadas atividades com o uso da internet (todos os jogos encontram-se linkados logo abaixo) e também do software "Alfabetização" (opcional). Haverá atividades de acordo com os níveis de aprendizagem de cada criança; serão formadas duplas para a realização do trabalho.
- Às crianças que apresentam dificuldade de atenção poderão ser oferecidos os seguintes jogos: da memória, ache as cartas iguais, jogo das diferenças e seqüência lógica.
- As crianças do nível pré-silábico poderão trabalhar a atividade do alfabeto no trenzinho do smartkids.
- Crianças do nível silábico farão atividades com sílabas do software “Alfabetização” ou da internet.
- Crianças do nível silábico-alfabético trabalharão com atividades de ditado e palavras cruzadas alternadas do software "Alfabetização" e da internet.
      Sugestões de jogos usados da internet;
Jogo da memória                 
     
Ache as cartas iguais
    
Jogo das diferenças                             
    
Alfabeto

  Silabas                   ;   < /strong>
          Sequência lógica
    
Ditado                                     

Palavras cruzadas
      
Caça palavras
  
                                   
Trenzinho Smartkids

Recursos Complementares
Avaliação
      O professor deverá observar se os alunos sentem-se desafiados e estimulados para que consigam expressar suas idéias e dúvidas com naturalidade. O computador favorece a utilização das ferramentas para a interatividade e a troca de conhecimentos através do trabalho em duplas, o que permite que um colega aprenda com o outro. Deverá, também, identificar primeiramente as dificuldades dos alunos, depois selecionar as atividades para atender suas necessidades. É preciso muita atenção na escolha dos recursos (softwares e sites) a serem utilizados para que atendam às reais carências de cada aluno, pois nem todos têm a mesma necessidade e a informática não deve ser utilizada como passatempo e sim contribuir efetivamente no processo ensino-aprendizagem.

O aluno, já com a sua auto-estima prejudicada em função das limitações que apresenta para aprender, passa a acreditar na sua capacidade, desenvolvendo, assim, o sentimento de pertencer, de ser capaz. Acreditamos ser este o principal papel da escola: diversificar e incluir.

Opinião de quem acessou

Quatro estrelas 13 classificações
  • Cinco estrelas 9/13 - 69.23%
  • Quatro estrelas 3/13 - 23.08%
  • Três estrelas 1/13 - 7.69%
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Opiniões

  • Andreia Somerlate Pereira, Secretaria Municipal de Educação de TEOFILO OTONI , Minas Gerais - disse:
    andreiasomerlate@hotmail.com
    13/04/2012
    Três estrelas Gostei da forma como os autores dessa aula conseguiram inserir os recursos tecnológicos na prática pedagogica. Vale ressaltar que o trabalho com a alfabetização pautado em jogos torna a aprendizagem muito mais prazerosa.

  • elaine cristina eva capellasso, ANA JOSE BODINI JANUARIO DONA EMEF , São Paulo - disse:
    elaine_eva_27@yahoo.com.br
    01/04/2011
    Quatro estrelas achei muito boa sua aula, estou com um 3 ano e considerei relevante suas ideias para aqueles que nao estão alfabetizados uma vez que computador e jogos é algo de que as crianças gostam muito

  • Rainel Américo, Escola Municipal Faustino Dias dos Santos , Tocantins - disse:
    americo-lindu@hotmal.com
    18/11/2010
    Cinco estrelas Adorei suas dicas para inovar a educação do nosso país.

  • Ivone Teodora Martins, EMEF PROFª JANILDE FLORES GABY DO VALE , São Paulo - disse:
    ivonetmartins@hotmail.com
    14/04/2010
    Cinco estrelas excelente estratégia de ensino: o uso da informática. Moderno, lúdico, atrativo para uma clientela que a Educação tem que "dar conta": os alunos com dificuldade de aprendizagem.

  • Edina da Silva São Pedro, PREF MUN DE DIADEMA , São Paulo - disse:
    edina.pedro@hotmail.com
    04/04/2010
    Quatro estrelas Quero, parabenizar o seu plano de aula que está escrito de forma objetiva, porém muito rico em sugestões no qual poderei utilizar algumas sugestões de alfabetização.Grata

  • Aidaci Dalbosco, cordenadoria regional da educação , Rio Grande do Sul - disse:
    aidaci-dalbosco@seduc.rs.gov.br
    24/03/2010
    Cinco estrelas Excelente aula e de facil aplicabilidade em alunos com dificuldade de aprendizagem que, através de jogos educativos aprendem estimulados pelo desafio. Além disso os inserém na tecnologia disponivel nas nossas escolas.

  • Valdete Souza da Rosa, NTE - CAMPOS NOVOS , Santa Catarina - disse:
    valdetesr@sed.sc.gov.br
    24/03/2010
    Cinco estrelas Exelente!!!

  • Margarida Dossa da Cunha, NTE Passo Fundo , Rio Grande do Sul - disse:
    margacunha@msn.com
    24/03/2010
    Cinco estrelas Olá Evanir e Rose Miriam! Estou contente por encontrar a aula que vocês construiram finalmente editada no Portal do Professor. Parabéns!!! Esforço recompensado. Atividades como estas que vêm ao encontro da preocupação do professor em procurar nos diversos recursos, uma forma de provocar no aluno o aprendizado através de suas peculiaridades, são importantes fontes de consulta para os profissionais da educação. Continuem editando suas contribuições educacionais no Portal. Um abraço! Margarida.

  • lucila pinho sumny, E.E.B.PROFESSOR ODILON FERNANDES , Santa Catarina - disse:
    lucilapsumny@yahoo.com.br
    24/03/2010
    Quatro estrelas ótima aula.Muito bem elaborada e fácil de ser entendida para ser aplicada com alunos que estão sendo alfabetizados e apresentam dificuldade de leitura e escrita,pois trabalhar com jogos,torna mais prazeirosa e divertida a aprendizagem. Desperta atenção,a memorização de letras,números e símbolos na fase inicial da alfabetização.

  • Danusa Santos da Paz, escola , Rio Grande do Sul - disse:
    danusapaz@hotmail.com
    24/03/2010
    Cinco estrelas Excelente, adorei, apliquei essa aula e senti meus alunos interessados e felizes com o progresso deles.

  • FRANCISCA SILVA DE LIMA, ESC.EST.TEREZA LEMOS DE OLIVEIRA SANTOS , Amazonas - disse:
    franciscalimaatn@gmail.com
    24/03/2010
    Cinco estrelas Adorei a sua sujestão de aula, PARABÉNS! No ano de 2010 provalvelmente irei trabalhar com um turma de Alfabetização, com certeza irei aplicar esta aula pois a mesma será de grande ajuda para os pequenos.

  • Nelson Luz de Oliveira, IFIBE , Rio Grande do Sul - disse:
    luz_348@hotmail.com
    24/03/2010
    Cinco estrelas A aula ficou muito interessante. Vê-se que houve planejamento para deixá-la tão atrativa. Não posso deixar de parabenizar às professoras Evanir e Rose pelo resultado de seu trabalho. Sucesso!

  • Rosangela Modesti, E E E M Anna Luisa Ferrão Teixeira , Rio Grande do Sul - disse:
    ro_modesti@hotmail.com
    24/03/2010
    Cinco estrelas Excelente o método usado.Criança adora brincar e ela vai aprender brincando. Os encontros serão prazerosos, e isso fará com que o interesse seja maior para que o próximo momento ocorra.

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